domingo, 13 de setembro de 2009

O ambiente em que os pequenos vão estudar e brincar e as atividades propostas devem lembrar os momentos proporcionados pela Educação Infantil.


Modelo de Sala de aula sugerido pela Revista Nova Escola


A receita para receber bem a turma de 6 anos e levá-la a avançar na aprendizagem envolve um caminho híbrido entre o mundo do Ensino Fundamental e a prática da pré-escola. "A migração dessas crianças não pode significar que elas deixem de brincar para estudar como os mais velhos. A escola não precisa ter um cotidiano sério para ter qualidade. Brincar é um direito delas", argumenta Ângela Borba, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Isso não significa que a alfabetização deva ser deixada de lado. Ela precisa ter a roupagem certa. "Lemos e escrevemos para conhecer mais sobre o mundo e também para participar das práticas sociais e culturais, e não para preencher lacunas de exercícios didáticos", diz a especialista. Esse mesmo princípio tem de guiar as atividades propostas em todas as disciplinas: fazer sentido para as crianças, assim como fazem na vida.

Para aprender sobre o mundo, os estudantes precisam se movimentar e interagir uns com os outros e com os objetos do conhecimento - proporcionado pela rotina. "As salas ideais valorizam as ações dos pequenos, suas expressões, a imaginação, as falas e as produções (veja o infográfico abaixo). Para isso, o mobiliário tem de proporcionar flexibilidade. Por fim, é preciso deixar à disposição da turma todos os materiais que permitam variadas possibilidades de expressão - verbal, gráfica e plástica.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/sala-1o-ano-496541.shtml
A nossa Sala de Aula

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Maneira de Amar


O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não”, respondeu, “estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Primeiro Ano 2009

Jogo de divisão:


Trocando idéias.


Registro do Jogo:


Eu ensinei a todos eles...

Lecionei no antigo ginásio durante dez anos. No decorrer desse tempo, dei tarefas a, entre outros, um assassino, um evangelista, um pugilista, um ladrão e um imbecil.O assassino era um menino tranqüilo que se sentava no banco da frente e me olhava com seus belos olhos azuis-claros; o evangelista era o menino mais popular da escola, liderava as brincadeiras dos jovens, ouvia todos, brincava e sempre estava pronto para ajudar; o pugilista ficava perto da janela e, de vez em quando, soltava uma risada rouca que espantava até os gerânios; o ladrão era um jovem bastante alegre com uma canção nos lábios que nunca mudava; e o imbecil, um animalzinho de olhos mansos, que procurava se esconder, sempre a sombra de alguém.Hoje, a assassino espera a morte na Penitenciária do Estado; o evangelista há um ano jaz sepultado no cemitério da aldeia; o pugilista perdeu um olho em uma briga em Hong Kong; o ladrão, se ficar na ponta dos pés, pode ver a minha casa da janela da Cadeia Municipal e o pequeno imbecil, de olhos mansos de outrora, bate a cabeça contra a parede acolchoada do Asilo Estadual.Todos esses alunos outrora sentaram-se em minha sala e me olhavam gravemente por cima das mesas marrons da escola. Eu devo ter sido muito útil para esses alunos – ensinei-lhes o plano rítmico do Soneto Elisabetano, todos os coletivos da imensa lista que eles viram, o quarteto da hipotenusa, o Teorema de Pitágoras e como diagramar uma sentença complexa. Eu fui “uma boa professora para eles e os mesmos aprenderam tudo direitinho...”


( Pullias, E. V. E Young. A arte do Magistério, Rio de Janeiro, Zahar, 1970. P. 48)

Iniciando ^^

Blog em construção.

Ainda não sei exatamente o destino deste espaço.